Olá, Navegante! Seja bem-vindo a mais uma análise. Hoje, vamos falar sobre um jogo macabro, ou melhor, uma série de jogos bizarra, que pode deixar muitos assustados e com nostalgia: a franquia Fatal Frame.
Fatal Frame é um jogo de Playstation 2 desenvolvido pela Koei Tecmo, e teve suas sequências presentes nas gerações de videogames, como Wii, Wii U e – até mesmo – para Playstation 4.
O que ocorre, no entanto, é que os jogos não são macabros apenas por sua história, mas pelos contos assustadoramente reais que seus desenvolvedores presenciaram durante o desenvolvimento da série.
É dito pelo diretor do projeto, Makoto Shibata, que os relatos sobrenaturais que ocorrem dentro do jogo são até mesmo pequenos comparado às experiências assustadoras que vivenciou durante sua infância.
O diretor disse, em uma entrevista, que morava próximo a uma estrada e quando a noite caía, podia ouvir claramente centenas de pessoas caminhando e balbuciando coisas incompreensíveis com vozes abafadas, em uma cacofonia de arrepiar até a alma, mas quando chegavam perto da residência de Makoto, desapareciam.
Em meio a sua juventude, Shibata acabou se acostumando com esses eventos sobrenaturais, até que um dia recebeu uma câmera de presente de seu pai – e foi aí que começou a se questionar se conseguiria tirar uma foto das assombrações, algo que é muito presente em Fatal Frame.
Consegue imaginar uma criança ser assombrada por não apenas um, mas centenas de fantasmas durante a noite? Isso se reflete muito bem no quão macabro o jogo Fatal frame é.
Esse jogo de terror representa o medo que as pessoas sentem de assombrações e do paranormal expondo seus jogadores a cenas terríveis e assustadoras, que são mostradas tanto pela expressão dos personagens quanto pelas cutscenes de tirar o sono, isso tudo graças às experiências de Shibata.
Mas se você acha que o trauma das aparições foi unicamente resultante de fatos da infância do diretor, está enganado. Em 2002, por exemplo, ele simplesmente se deparou, em uma certa noite, com o espírito de uma mulher em seu quarto.
Desesperado, Makoto tentou acender a luz, mas ela obviamente não funcionou, ele então gritou em pânico e a mulher desapareceu no instante seguinte, deixando nada para trás além do medo e apavoro que causou.
É bizarro imaginar, no entanto, que não só o diretor vivenciou esses acontecimentos, como ele fez toda a equipe de desenvolvimento do jogo visitar vários locais ditos como assombrados, para terem mais experiência sobre o paranormal.
E isso acabou por gerar resultados, pois várias partes dos jogos são imersivas ao ponto de você sentir o pavor na pele, que os personagens estão sentindo. Isso pode ser visto na sonoplastia do game, por exemplo, uma vez que os sons foram gravados com objetos reais e inseridos nos cenários, tudo em prol de um ambiente mais assustador e real.
Esses aspectos te deixaram assustado também? Você sabia desses acontecimentos na vida do diretor do jogo? Conte para a gente nos comentários e não se esqueça de conferir outros artigos do site!
Luan é advogado, redator e revisor de textos, além de editor de vídeos. Apaixonado pela cultura Geek, gosta de dedicar seu tempo aperfeiçoando suas habilidades em edição (e suas habilidades em jogos também), bem como de livros de fantasia e RPGs, em geral.